segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CROMOTERAPIA



Cromoterapia: a influência das cores em nossa vida
por Gil Oliveira


Os sonhos projetam a cor do subconsciente. Uma frase até filosófica mas que reflete exatamente os detalhes que, às vezes, não reparamos ou simplesmente não atribuímos a real importância: vivemos em um mundo colorido e as múltiplas cores ao nosso redor invadem o cérebro e influenciam (e muito) em nossa vida.

Influência que pode ser para o bem ou para o mal. Claro, no sentido amplo da expressão. As cores afetam nossa mente e bem-estar. E explorar essa ação cromática há tempos é função de publicitários, marqueteiros e especialistas em semiótica e arquitetos. Seja na elaboração de um anúncio, de uma sinalização ou em decoração de ambientes. A prova disso foi tirada através de uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Munster, na Alemanha, que concluiu que o ser humano interpreta as tonalidades de forma diferente.

As cores são emissões de ondas: longas e excitantes como o vermelho, ou curtas e analgésicas como o azul. É dessa frequência que a cromoterapia (terapia das cores) faz uso. O método terapêutico é baseado na aplicação de cores que, dirigida sobre determinados pontos do corpo, seria capaz de aumentar a vitalidade ou sedar o excesso de energia.

A abordagem divide os grupos das cores em quentes e frias. Pense nas cores quentes como aquelas que expandem. Elas são próprias para situações de convívio e relacionamentos. Já as cores frias, como as baixas temperaturas, podem ser comparadas àquilo que contrai. Por isso são mais propícias à introspecção.

Aquarela de sensações


Experimente então essa sugestão de utilização de cores, seguindo os estudos da cromoterapia.

Azul

Ideal para ser utilizada em ambientes de longa permanência, como dormitórios e escritórios. Os ambientes podem ter predomínio de uma cor, mas é importante haver uma diversidade cromática para não sobrecarregar os olhos. Uma cortina azul acalma e é ótima pedida para pessoas agitadas.

Amarelo

Não é à toa que é a cor predominante em placas de sinalização de trânsito. Ela é atraente e estimula a criatividade, por isso também faz sucesso em salas de estudo e agências de publicidade. Se o ambiente é claro, uma mesa de canto amarela pode romper a monotonia, sem aumentar a agitação.

Verde

Esse é o matiz que a retina percebe melhor. Não dependemos de nenhum esforço para captá-lo. Por esta razão é considerada a cor mais calma que existe. Ela é fria, portanto refresca o ambiente. O verde costuma cair bem em casas de praia, desde que sejam tons claros.

Violeta

Na vida e na decoração, o violeta é uma cor silenciosa. Ideal para um ambiente de relaxamento. Mas deve ser usada apenas em detalhes como almofadas ou colcha. Não deve tomar conta de todo o local.

Laranja

É uma alternativa para aquecer o ambiente. Uma parede ou tecido nesse tom deixam o local animado. Mas evite pintar o cômodo inteiro se você não gosta de tanta vibração. Como toda cor quente, essa é uma dica para casas em regiões frias.

Vermelho

Sempre esteve ligado à riqueza e ao poder. A pesquisa alemã concluiu que usar uma camiseta vermelha pode valer tanto quanto um bom preparo físico. Ela traz autoconfiança, mas por ser uma cor de característica quente, não deve ser utilizada em ambientes. Ela enjoa e perturba o descanso, principalmente em um quarto. Melhor utilizar nos detalhes. Um vaso vermelho pode deixar o espaço mais alegre.

Pense nas cores como um auxílio para alcançar objetivos. Manter pensamentos positivos e a cor certa para cada ocasião pode proporcionar autoestima, confiança, conforto e bem estar.

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