terça-feira, 13 de maio de 2014

As Mandalas



As mandalas estão por toda parte. Naturais ou artificiais, milimetricamente exatas ou compostas de símbolos abstratos, essas magníficas figuras são tão antigas quanto a humanidade. São chamadas também de círculos sagrados. Uma roda de carro, o sol, a lua, uma pizza, uma rosácea, uma flor, estamos a todo momento tendo contato com a energia das mandalas. Os monges tibetanos utilizam as mandalas de areia para praticar a meditação, a paciência, a dedicação e a disciplina. No campo da psicanálise, Jung utilizava mandalas para trabalhar com os pacientes, buscando nas diferentes figuras o significado e as explicações para os arquétipos da personalidade. Dizia que a mandala era uma representação simbólica da psique, cuja essência é desconhecida. Preconizava que essas imagens podiam ser utilizadas para consolidar o ser interior ou favorecer a meditação em profundidade. Portanto, a mandala é um instrumento de revelação do ser a si mesmo, um diagrama de beleza e harmonia que transcende o intelecto, o tempo e o espaço.

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